AS DERROTAS NAZISTAS

A história militar da Segunda Guerra Mundial pode ser dividida em duas partes: a primeira até 1942, marcada pela expansão vitoriosa das potências do Eixo Roma-Berlim-Tóquio; e a segunda, a partir de 1942, marcada pela contra-ofensiva dos Aliados.
Em 1942, as batalhas de Stalingrado, na União Soviética; de El Alamein no Egito, e de Midway, no Pacífico, foram fundamentais no processo de vitória dos Aliados sobre o Eixo.
Na batalha de Stalingrado, os soviéticos impuseram a maior derrota ao exército alemão. Essa vitória pôs fim ao mito de invencibilidade alemã e representou o início da contra-ofensiva soviética. De 5 a 12 de junho de 1943, os alemães foram derrotados novamente pelos soviéticos na região de Kursk.
Essa batalha envolveu 1500 tanques, 500 mil soldados alemães e 1 milhão de soldados soviéticos. Depois de derrotados em Kursk, os alemães não foram capazes de montar uma ofensiva em direção ao leste e  recuaram até Berlim. Para muitos estudiosos, foi na União Soviética que a Alemanha perdeu a guerra.
Soviéticos na batalha de Kursk,
em 1943, na qual os alemães sofreram
uma derrota decisiva
Na batalha de El Alamein, no Egito, os ingleses derrotaram os alemães e italianos. Ao mesmo tempo, uma expedição de americanos e ingleses desembarcou no Marrocos e na Argélia, para dominar o norte da África e preparar as bases para o posterior ataque ao sul da Europa.
Na batalha de Midway, os norte-americanos afundaram quatro grandes porta-aviões japoneses, pondo fim também ao mito da invencibilidade nipônica.




A RENDIÇÃO DA ALEMANHA E DA ITÁLIA

Os Aliados controlaram o norte da Africa, invadiram a Silícia em julho de 1943 e, em seguida, desembarcaram na Itália, cujo governo assinou a rendição incondicional (8 de setambro de 1943). Contudo, os alemães que ocupavam boa parte do território italiano resistiram aos Aliados. Soldados brasileiros enviados para a Itália lutaram nessas batalhas (Especial brasileiros na guerra no final do blog).

Corpo de Benito Mussolini e sua esposa fuzilado
e exibido publicamente sua esposa

 Roma foi libertada no dia 4 de junho de 1944. Em 2 de maio de 1945, as forças alemães na Itália renderam-se e, no dia 28, o ditador Mussolini foi fuzilado pelos anti-fascistas italianos, quando tentava fugir para a Suíça. Seu corpo foi pendurado de cabela para baixo e exibido publicamente.
As forças da União Soviética, no início de 1944, já haviam retomado grande parte do território ocupado pelos alemães e aguardavam pelo encontro com as forças ocidentais para libertar a França e tomar Berlim.
A 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia (costa norte da França) com 2 milhões de homens, 4 mil navios e 10 mil aviões.
Nesse dia, que ficou conhecido como o DIA D, veículos, equipamenteos e tropas desembarcaram e montaram diversos núcleos se serviram de bases para o avanço pelo interior do continente. Em fins de julho, os Aliados haviam consolidado sua posições na França. Em meados de agosto, Paris levantou-se contra a ocupação alemã, sendo libertada logo em seguida.
A Alemanha, derrotada na frente oriental pelos soviéticos, tentava agora, na frente ocidental, conter o avanço das tropas aliadas. No dia 16 de dezembro de 1944, os alemães procuraram deter as forças americanas e inglesas na região belga das Ardenas. Os Aliados apelaram então a Stalin para que reiniciasse a ofensiva contra as forças alemãs, para dividi-las e, consequentemente, enfrequecê-las.
A ofensiva soviética foi reiniciada. Com isso, os alemães foram obrigados novamente a enfrentar os soviéticos no leste; estes, em fevereiro de 1945, chegaram a 150 quilômetros de Berlim. Nos dois meses seguintes, forças soviéticas e americanas ocuparam toda a Alemanha.
No dia 30 de abril, Hitler, derrotado, escondeu-se num abrigo subterrâneo, onde suicidou-se junto com sua mulher. Eva Braun
No dia 7 de maio de 1945, o comando do exército alemão rendeu-se incondicionalmente.



A RENDIÇÃO DO JAPÃO
Além das batalhas travadas no continente europeu, ocorreram outras no oceano Pacífico e em suas inúmeras ilhas.

Ilustração doa Kamicases suicidas
japoneses
Na guerra no Pacífico, as batalhas foram travadas principalmente pela aviação e pela marinha.
Pilotos japoneses denominados Kamikases (palavra japonesa que significa "vento divino") lançavam-se com seu avião carregado de bombas sobre os navios norte-americanos, para destruí-los numa atitude suicida.
" A flor de cerejeira é a primeira das flores, assim como o guerreiro é o primeiro dos homens", afirmava um poema japonês, indicando o código de conduta do soldado nipônico, treinado para lutar até a morte.

Em 6 de agosto de 1945, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroxima, causando a morte de cerca de 100 mil pessoas, ferindo outras 100 mil e destruindo 60% das casas e prédios da cidade.

No dia 9 foi a vez de Nagazqui: mais de 60 mil mortos e 100 mil feridos.
Diante desse espetáculo de destruição, o Japão capitulou e assinou sua endição, contrariando a idéia de que o país não se renderia.

Consequência da bomba
atômica em Nagazaqui

O lançamento dessas 2 bombas sobre o Japão tinha também o objetivo de mostrar à União Soviética o poder bélico norte-americano. Embora aliados contra a Alemanha, Estados Unidos e União Soviética constiuíam pólos políticos opostos.




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